Em mais uma demonstração de que seu programa de limpeza étnica ainda não terminou, os chineses massacraram de maneira impiedosa os protestos da minoria uyghur que habita a província invadida do Turquestão Oriental, a oeste do país. Segundo as fontes oficiais, o protesto da população, de maioria muçulmana e de etnia turco-mongólica, é a morte de dois uighures numa fábrica no sul da China. Mas qualquer um bem informado sabe que a causa atribuída ao movimento foi apenas seu estopim, uma vez que a república chinesa reprime a décadas, de forma violenta, qualquer manifestação cultural que separe os uighures de uma pretensa unidade nacional. Ser muçulmano e seguir os preceitos de sua religião é uma destas manifestações 'rebeldes', e o normal segundo os chineses é ser um bem comportado 'han'. Como em todos os conflitos envolvendo minorias nacionais, a estupidez e a falta de diálogo transformam-se em tragédias, entre os quais os 140 mortos sem nome que a política repressiva chinesa transformará em estatística. Mais informações sobre a região, consulte no link Uyghuristan.
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