09 novembro, 2005

Séries Rochas de estimação disputadas por Países imperialistas 15 - Hans Island




Com a fabulosa superfície de 1,3 km², a ilha Hans, situada no estreito de Nares, entre o território Nuvanut e a Groenlândia (isso deve ter ajudado a localizá-la) é objeto de disputa entre duas potências imperialistas: o Canadá e a Dinamarca. Os canadenses dizem que a pedra é deles, enquanto os dinamarqueses dizem que a pedra lhes pertence. Neste meio tempo, as oprimidas populações de musgos e líquens que habitam a ilha no verão seguem suas oprimidas vidas alheias ao combate mortal que se desenrola pelo controle deste importante paraíso econômico no extremo norte do planeta.

Alguns eventos recentes na guerra pela Ilha Hans:

1983 - Jatos da Real Força Aérea dinamarquesa sobrevoam a região;
1988 - Desembarque de tropas dinamarquesas na pedra (ilha), onde constroem um ... monte de pedras e enfiam nele uma bandeira (foto);
1995 - Como o vento derrubou a primeira bandeira, outra operação de guerra é enviada para hastear outro pavilhão na pedra (ilha);
2001 - Geologistas imperialistas canadenses aportam na ilha, durante trabalhos de mapeamento das ilhas Ellesmere (canadenses);
2002- Os dinamarqueses botam outra bandeira na ilha (pedra);
2003 - Idem;
2005 - Soldados canadenses invadem a ilha, erigem um monumento tradicional inuit, o inukshuk (um monte de pedras), além de uma bandeira canadense e uma placa de bronze;
2005 - O governo dinamarques escreve uma carta ao governo canadense demonstrando todo o seu desgosto pela invasão imperialista;
2005 - A questão permanece em aberto, mas os dois governos continuam em disputas jurídicas e diplomáticas pelo controle da pedra (ilha);

Para o futuro

2006- O governo canadense pede apoio logístico da OTAN e invade a ilha Hans; o governo dinamarques, em represália, juntamente com a União Européia inicia o ataque às principais cidades canadenses, incluindo Montreal, Vamcouver e Ottawa. Os canadenses disparam três ICBMs emprestados pelos americanos contra Copenhaguem e Brondby, mas acabam acertando Munique e Rotterdam. Os europeus retaliam com o lançamento de 250 ogivas termo-nucleares contra posições russas, chinesas e norte-americanas. O hemisfério norte se destrói numa guerra de proporções apocalípticas e, depois de uns vinte anos de inverno nuclear, os sobreviventes, brasileiros e australianos, herdam a Terra.