14 setembro, 2010

Série Colônias Amazônicas na América do Sul controlada por potências nucleares 56 - Guiana Francesa

No detalhe: paisagem da Guiana, entre a floresta e o Caribe



No detalhe: localização da Guiana



No detalhe: Paisagem colonial atual, uma cidade européia com problemas sul-americanos


A Guiana Francesa é territorialmente uma das maiores entidades políticas dependentes do mundo, atrás apenas da Groenlândia. Como o próprio nome diz, é um departamento ultramarino da República da França, o que faz dela membro integral da França e da UE, como um estado do Brasil. Os pouco mais de 250 mil habitantes da região habitam uma área de transição entre o Caribe ao norte e a Floresta Amazônica, ao sul, e cuja principal característica econômica é o extrativismo mineral e vegetal, além de uma pequena indústria turística em Cayenne, capital do departamento. Os cidadãos da Guiana são cidadãos europeus complenos direitos, inclusive representação nas Câmaras e no Senado da França e no parlamento europeu.

Historicamente, eram 3 as Guianas: a holandesa, hoje Suriname, a Inglesa, hoje Repúblida da Guiana, e a Francesa, ocupadas a partir dos séculos XVI-XVII por estas potências européias. Essa ocupação se verificou na embocadura de grandes rios que davam acesso ao interior do território, que ainda hoje é parcamente povoado, de onde partiam ataques esporádicos dos piratas locais contra assentamentos espanhóis e portugueses na América. Suas peculiaridades culturais os aproximam das populações que vivem no Caribe.

O interesse estratégico francês na região se explica pela proximidade com a linha do Equador, de onde regularmente são enviados foguetes espaciais pela ESA, a agência espacial européia. O futuro guianense segue indefinido, uma vez que parece não haver o menor interesse em uma independência num futuro próximo.