30 agosto, 2005

Série Nações Colonizadas por potências Imperialistas 4 - África - Ilha de Reunião




Ilha de Reunião: território ultramarino da república francesa.

A ilha de Reunião faz parte do arquipélago das Mascarenhas. A floresta tropical e os maciços vulcânicos (ponto culminante em 3.069 metros) tornam extremamente interessante sua paisagem. Em 1638, o navio "Saint-Alexis", a caminho das Índias, toma posse desta ilha deserta em nome do rei Luís XIII. A Reunião torna-se departamento francês em 1946. Com uma superfície de 2.512 km², a Reunião tem 706.300 habitantes, constituindo notável convergência de populações: africana, asiática, malgache e européia. A população da Reunião é a maior de todo o ultramar francês.
Para quem não tem a mínima idéia de onde fica Reunião, uma dica: ao lado de Madagascar, de fente para o Oceano Índico. Para que servia antigamente? Como entreposto para as naus que circundavam o continente africano em direção às Índias, antes do canal de Suez. Mas os navios não tomavam a rota interna, entre Madagascar e a África? Sim, era uma possibilidade, mas por fora da ilha as naus aproveitavam os ventos das monções do Oceano Índico, e chegavam mais rápido. Qual o interesse dos franceses em uma ilhazinha remota, no fim do mundo?
Observe o mapa novamente e note uma estranha disposição das colônias (perdão, departamentos de ultramar) francesas. Suponha que os interesses franceses exijam a instalação de umas bases militares nestas regiões (tem uma bem grande na nossa vizinha, Guiana Francesa). Suponha que essas bases tenham capacidade para aquartelar uns vinte ou trinta mil soldados de uma só vez. Suponha ainda que os interesses franceses tenham que ser defendidos por estes bravos soldados... Pra bom entendedor, meia palavra basta.
A pergunta que faço é: os habitantes de Reunião, de maioria francesa emigrada, querem ficar independentes da França, perdendo os gordos subsídios que o Ministério do Interior Francês investe na ilha? Querem a anexação do território a Madagascar??? Como livrá-los dessa terrível opressão em que vivem? Pela libertação imediata de todos os povos oprimidos do mundo!

Série Povos escravizados do Mundo 3 - América do Norte - Saint Pierre e Miquelon




Com a incrível superfície de 242 km², o arquipélago de Saint Pierre e Miquelon localiza-se no Continente Americano, mais especificamente na costa sul da Ilha de Newfoundland (Terra Nova), no Canadá. É um território ultramarino pertencente a república Francesa (sempre ela, determinada a dominar o mundo), com uma população de cerca de 7000 habitantes vivendo sob seu jugo opressor! Com essa absurda população, as ilhas tem direito a uma assembléia regional (de 19 membros) e um assento no senado federal, em Paris. A economia baseia-se basicamente na pesca e na agricultura inscipiente. Saint Pierre e Miquelon não possui forças armadas, já que a defesa do território é responsabilidade da França (defesa do que, meu Deus!).
Historicamente falando, o território é um resto das antigas possessões francesas na América do Norte, que não foram entregues aos ingleses após a guerra entre os dois países no século XVIII. Pelo tratado de Utrech, Quebec e Newfoundland passaram de domínio francês para britânico, ficando a França com esse arquipélago merreca. Por que a França iria querer conservar meia duzia de ilhotas na costa canadense? Para pescar? Não, para utilizar como base de reabastecimento de navios corsários (piratas) que atacavam as frotas inglesa e espanhola na América do Norte. Hoje seu porto serve como entreposto de entrada das mercadorias européias na América do Norte, além de ser um excelente lugar para instalar umas 50 bombas nucleares para atacar a costa leste dos Estados Unidos...
Contra a opressão dos povos livres das Colônias. Abaixo a dependência estrangeira. Viva o povo de Saint Pierre e Miquelon. Pela independência imediata desta pobre nação oprimida...

28 agosto, 2005

Série Colônias no Mundo Livre 2 - Europa - Ilhas Färoe




As ilhas Färoe são uma possessão ultramarina do Reino da Dinamarca, no continente europeu (sim, até na Europa existem povos subjugados pelos imperialistas). A população de 47000 habitantes, descendente dos primeiros colonizadores vikings da região (século VII), ocupa uma superfície de cerca de 1400 km². O clima, por incrível que pareça, é temperado oceânico, apesar da latitude de 62 graus norte, graças à ação da corrente do Golfo. Politicamente, os faroers possuem um parlamento local, de 32 cadeiras, com direito a um observador no senado de Copenhagen. Apesar da Dinamarca fazer parte da União Européia, os faroers votaram não à UE, e seus contatos com ela se fazem via metrópole. A base econômica das ilhas é (adivinhem) a pesca!!! Mas porque diabos os dinamarqueses se dariam ao trabalho de manter uma possessão no meio do Atlântico Norte, a mais de quinhentas milhas da Europa, com um déficit anual nas contas governamentais de 15% do PIB (cerca de 1 bilhão de dólares em 2003) e com uma renda per capita de U$$ 22.000? Pra pescar? Não, mas por que o Mar do Norte, onde por acaso ficam as ilhas, é uma das maiores reservas de petróleo (sempre ele) do mundo. O governo dinarmaquês realmente não dá ponto sem nó...

Contra a opressão dos governos alienígenas. Pela liberdade do povo Faroer. Pela independência desta nação valente. Abaixo o colonialismo no mundo...

Países oprimidos do mundo (esse é realmente oprimido) - Oceania - Pitcairn Islands




Com a impressionante superfície de 47 km², divididos entre cinco ilhas e ilhotas diversas, as Pitcairn localizam-se no Pacífico Sul, a meio caminho entre o Peru e a Nova Zelândia, na Polinésia. Sua população é de 46 habitantes. Não, você não leu errado, são exatamente 46.É uma possessão inglesa no Oceano Pacífico, com direito a Câmara local (com 10 assentos, pra 46 habitantes...) e um governador nomeado pela Nova Zelândia. A economia baseia-se na agricultura de subsistência, pesca, turismo e venda de selos... Na verdade, as ilhas já deveriam ter sido desocupadas, já que nada justifica os gastos dos ingleses em manter um sistema de governo e judiciário para sustentar esse número irrisório de pessoas.

Pela libertação das Ilhas Pitcairn (dos habitantes, abandonem-na logo e emigrem pra Nova Zelândia). Contra o imperialismo europocêntrico (os caras tem coragem de fazer uma bandeira pra um lugar assim). Viva o povo livre das Ilhas Pitcairn (não sei por que perdi meu tempo escrevendo sobre esse fim de mundo).