29 setembro, 2005

Série Territórios Autônomos Explorados por facções Imperialistas de Países Opressores 10 - Ilha Perejil



Com a fantástica superfície de 1,5 km², e localizada a 200 metros (metros, não quilômetros ou milhas) da costa marroquina, a ilha Perejil foi palco de um incidente de proporções épicas no ano de 2002, quando os imperialistas marroquinos ocuparam o rochedo desabitado onde só nasce uma espécie de salsinha (perejil, em espanhol) com uma guarnição de 6 soldados. O governo Aznar respondeu rapidamente, enviando à ilha um destacamento de 28 valentes cruzados, apoiados por alguns caças F-18, quatro helicópteros de ataque e algumas corvetas. Deveria ter pedido apoio logístico da OTAN, mas preferiram correr o risco sozinhos e libertar a ilha de seus cruéis invasores africanos.
Hoje, as salsinhas que crescem na pedra podem viver mais tranqüilas, sabendo que os heróicos e valorosos soldados del rei da Espanha estão atentos e vigilantes, para proteger sua liberdade.

Série Povos Escandalosamente Oprimidos por Interesses Excusos Estrangeiros - Ilhas Ascenção, Tristan da Cunha e Santa Helena





Localizadas bem em cima da dorsal meso atlântica, uma cordilheira submarina situada numa falha geológica que corta o Oceano Atlântico de Norte a Sul, o conjunto de ilhas conhecidas por Ilha Ascenção, Tristan da Cunha e Santa Helena são mais um retrato do poderio imperial inglês, que as mantém sob seu jugo opressor desde que foram descobertas no século XVI-XVII. A população local é de cerca de 4760 habitantes, distribuidos entre os três conjuntos de ilhas e ilhotas, que distam entre si mais de mil quilometros, em média. O sistema Ascenção, Santa Helena e Tristan da Cunha foi de suma importância para os britânicos até a abertura do canal de Suez, quando as comunicações da metrópole inglesa com suas possessões asiáticas deixaram de ser feitas via circumnavegação da África. Neste tempo, as ilhas serviram como importantes entrepostos de abastecimento das embarcações rumo às Indias, e sua população era bem superior aos atuais sobreviventes locais. Politicamente falando, as ilhas tem direito a câmara de representantes locais (quinze), mas o governador é escolhido entre algum oficial carreirista da Marinha Britânica. As ilhas vivem hoje quase que exclusivamente da ajuda metropolitana, através dos sistemas de seguridade social a que tem direito, já que a estagnação econômica dos ilhéus é tanta que muitos não resistem e emigram para as ilhas Falkland, em busca de trabalho.
Pela libertação dos povos oprimidos do mundo livre!