08 novembro, 2010

Índex de Países Oprimidos



Como já não existe a possibilidade de organizar de forma mais eficiente este blog, resolvemos postar nestes links um index para facilitar a consulta do conteúdo do mesmo. Cada link traz informações básicas acerca do país de origem, e estão divididos por continentes e por país(es) colonialistas. Assim, esperamos melhorar a apresentação de cada nação oprimida aos nossos fiéis leitores. Se quiser uma localização mundial, clique no mapa acima.

Nota do editor: nem tudo o que é publicado neste espaço é inútil ou uma agradável perda de tempo. A posição desta publicação é bem clara quanto a todos os tipos de nacionalismo: somos contra qualquer tipo de movimento que envolva luta armada ou depreciação cultural dos chamados opressores. Somos amplamente favoráveis a uma ampla discussão dos direitos das minorias à sobrevivência de suas culturas em meio a estados nacionais pluriétnicos e sustentáveis. Ninguém tem o direito de impor seu modo de ver e compreender o mundo a nenhuma pessoa; nenhuma estrutura nacional é aceitável onde exista ódio, perseguição e incompreensão a respeito das diferenças que tornam nosso mundo mais plural e enriquecido étnica e culturalmente.


África

Ascenção, Tristão da Cunha e Santa Helena

Baasters / Rehoboth Basters

Ilha Bioko

Ilha Perejil

Ilha de Reunião

Vélez de La Gomera

América

Bermuda

Groenlândia

Guiana Francesa

Ilhas Cayman

Ilhas Falkland

Ilha Hans

Machias Seal

Porto Rico

República da Concha

Saint Martin/Sint Maarten

Saint Pierre et Miquelon

Território Nuxalk

Antártica

Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul

Ilhas Órkneys do Sul/Islas Orcadas

Neuschwabenland

Ásia

Abu Musa, Grande Tanab e Pequena Tanab

Aceh Darussalam

Assíria

Buriatya

Geleira Siachen

Ilhas Chagos e Diego Garcia

Ilhas Christmas

Ilhas Kurillas

Ilhas Senkaku / Diaoyu

Ilhas Spratly

Nagalim

Palestina

Taiwan

Tibet

Uyghuristan/Turquestão Oriental

Yevreyskaya

Europa

Abecázia

Chipre do Norte

Galiza/Galicia

Gibraltar

Ilhas Aaland

Ilhas Faroe

Ilhas de Franz Josef

Ilha de Man

Jan Mayen

Kaliningrado /Königsberg

Karelia

País Basco/Euskal Herria

Rockall

Saami/Lapônia

Tchetchênia

Zmiyinyy/Serpilor

Oceania

Ilha Bougainville

Ilhas Kermadec

Ilha Niue

Pitcairn

Toquelau

Walpole, Matthew e Hunter

Links por países colonialistas:


Alemanha Nazista

Neuschwabenland

Austrália

Ilhas Christmas

Canadá

Ilha Hans (litígio com a Dinamarca)

Machias Seal (litígio com os Estados Unidos)

Território Nuxalk

China

Taiwan

Tibet

Uyghuristan/Turquestão Oriental

China e Japão (litígio)

Ilhas Senkaku / Diaoyu

China, Malásia, Filipinas, Taiwan (que a China também quer), Brunei e Vietnam

Ilhas Spratly

Dinamarca

Groenlândia

Ilhas Faroe

Espanha

Galiza/Galicia

Ilha Perejil (litígio com Marrocos)

País Basco/Euskal Herria

Vélez de La Gomera (litígio com Marrocos)

Estados Unidos

Porto Rico

República da Concha

Finlândia

Ilhas Aaland

Saami/Lapônia (soberania compartilhada com Suécia, Noruega e Rússia)

França

Guiana Francesa

Ilha de Reunião

Saint Martin/Sint Maarten (soberania compartilhada com a Holanda)

Saint Pierre et Miquelon

Walpole, Matthew e Hunter (litígio com Vanuatu)

Geórgia

Abecázia

Guiné Equatorial

Ilha Bioko

Índia

Nagalim

Índia e Paquistão (litígio)

Geleira Siachen

Indonésia

Aceh Darussalam

Irã e Emirados Árabes (litígio)

Abu Musa, Grande Tanab e Pequena Tanab

Iraque, Turquia e Síria (fronteiras)


Assíria

Israel

Palestina

Namíbia

Baasters / Rehoboth Basters

Noruega

Jan Mayen

Nova Zelândia

Ilhas Kermadec

Ilha Niue

Pitcairn

Toquelau

Papua Nova Guiné

Ilha Bougainville

Reino Unido

Ascenção, Tristão da Cunha e Santa Helena

Bermuda

Gibraltar

Ilhas Chagos e Diego Garcia (em conjunto com os Estados Unidos)

Ilha de Man

Ilhas Cayman

Ilhas Falkland (litígio com a Argentina)

Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul (litígio com a Argentina)

Ilhas Órkneys do Sul/Islas Orcadas (litígio com adivinha quem...)

Rockall

Rússia

Buriatya

Ilhas de Franz Josef

Ilhas Kurillas (litígio com o Japão)

Kaliningrado /Königsberg

Karelia

Tchetchênia

Yevreyskaya

Turquia - Grécia (litígio político-cultural)

Chipre do Norte

Ucrânia

Zmiyinyy/Serpilor (litígio com a Romênia)

05 novembro, 2010

Série Povos com um Conturbado passado de Dominação Mundial reduzidos a Minorias Étnicas Sobreviventes 59 - Assírios

No destaque: Antigos Assírios


Mapa do antigo Império Assírio

Região de Nínive atual, antiga capital assíria


Tropas de ocupação em Mosul, Iraque, onde se concentram a maior parte da população assíria


Igreja Assíria, cristã ortodoxa


Os assírios ocupam lugar de destaque nos livros de História Antiga, devido à eficiência e crueldade de seus métodos de dominação. Grandes reis como Sargão e Assurbanipal tiveram seu tempo de glória e dominaram extensas regiões do Oriente médio atual, incluindo a região onde se concentram hoje seus descendentes, os modernos assírios.
Calcula-se que a regiao de Mosul, norte do Iraque atual, abrigue cerca de 1 milhão de assírios étnicos, isso sem contar os milhares de refugiados em países vizinhos como Síria e Turquia. Os assírios são um ramo semita, assim como os árabes e culturalmente se diferenciam por serem majoritariamente cristãos ortodoxos, assim como seus vizinhos sírios maronitas. Essa herança cultural cristã antiga permanece nas comunidades assírias atuais.
O problema assírio começa no Iraque por não serem uma das minorias reconhecidas pelo governo iraquiano e pela comunidade internacional: xiitas, sunitas e curdos. Como não são considerados uma minoria, não tem acesso à autodeterminação prevista no estatuto atual do Iraque ocupado. Como minoria, sofrem pressão dos grupos majoritários locais, especialmente dos curdos; por não serem muçulmanos, tem dificuldade de acesso a serviços básicos como saúde e educação, vivendo como estrangeiros em sua própria terra.
Os líderes assírios desejam que sua comunidade seja contemplada com os mesmos direitos que as demais etnias não xiitas possuem no Iraque, incluindo o direito ao retorno dos refugiados e ao uso de sua língua, uma variante do aramaico falado entre as comunidades cristãs sírias e libanesas.

04 novembro, 2010

Série Povos Esquecidos Remanescentes do Processo de Colonização Africano do Século XIX 58 - Baasters/Rehoboth Basters

No destaque: Igreja Luterana entre os Baasters, influência cultural alemã.


No destaque: mapa do território Baaster


O conselho Baaster atual


Árvore do Conselho, uma espécie de parlamento local


Antigos colonizadores Baasters


Os Baasters/Rehoboth Basters são tecnicamente decendentes dos primeiros colonizadores europeus do interior do Kalahari, na Namíbia atual, que miscigenaram com comunidades San ou Khoisan, os povos nômades desta região. Estas comunidades tem hoje cerca de 35 mil pessoas, que são discriminados tanto pelos africaaners como pelos San, por não se encaixarem em suas comunidades tradicionais. Sua economia é baseada quase toda na exploração das terras comunais por pequenas fazendas familiares; o governo daNamíbia tem planos para exploração mineral local.
Os primeiros alemães do antigo Protetorado do Sudoeste Alemão chegaram ao território em 1870, e logo instalaram comunidades junto ao território Khoisan nas proximidades. Muitas estruturas familiares e tribais dos Baasters atuais é retirada das estruturas Khoisan, com um líder (Kaptein) militar e político escolhido pela comunidade, pelo seu papel na divisão das terras e dos recursos. A comunidade Baasters/Rehoboth Basters se desenvolveu praticamente sem interferência dos africaaners da União Sul Africana, mas sofreram com a perda da colônia pelos alemães na Primeira Guerra Mundial, repassada aos britânicos da Colônia sul africana. Durante o período de protetorado, os Baasters/Rehoboth Basters tinham um tratado específico com o governo alemão.Pelo estatuto Sul Africano, o famigerado Apartheid, os Baasters/Rehoboth Basters não eram considerados europeus e nem nativos, mas uma espécie de mestiços, e como tal discriminados por sua situação. Perderam suas terras (alienação) com a nacionalização.
Os Baasters/Rehoboth Basters que vivem na Namíbia atual não possuem representatividade no parlamento, quase todo dominado pelas etnias bantu e zulu do sul da África. Apesar de tudo, suas estruturas culturais e políticas tradicionais, baseadas na lei parental, ainda estão em vigor. Em 2007 os Baasters/Rehoboth Basters entraram para a UNPO e são hoje considerados uma etnia, com direitos a serem conquistados sobre sua autonomia administrativa e cultural.