30 agosto, 2005

Série Povos escravizados do Mundo 3 - América do Norte - Saint Pierre e Miquelon




Com a incrível superfície de 242 km², o arquipélago de Saint Pierre e Miquelon localiza-se no Continente Americano, mais especificamente na costa sul da Ilha de Newfoundland (Terra Nova), no Canadá. É um território ultramarino pertencente a república Francesa (sempre ela, determinada a dominar o mundo), com uma população de cerca de 7000 habitantes vivendo sob seu jugo opressor! Com essa absurda população, as ilhas tem direito a uma assembléia regional (de 19 membros) e um assento no senado federal, em Paris. A economia baseia-se basicamente na pesca e na agricultura inscipiente. Saint Pierre e Miquelon não possui forças armadas, já que a defesa do território é responsabilidade da França (defesa do que, meu Deus!).
Historicamente falando, o território é um resto das antigas possessões francesas na América do Norte, que não foram entregues aos ingleses após a guerra entre os dois países no século XVIII. Pelo tratado de Utrech, Quebec e Newfoundland passaram de domínio francês para britânico, ficando a França com esse arquipélago merreca. Por que a França iria querer conservar meia duzia de ilhotas na costa canadense? Para pescar? Não, para utilizar como base de reabastecimento de navios corsários (piratas) que atacavam as frotas inglesa e espanhola na América do Norte. Hoje seu porto serve como entreposto de entrada das mercadorias européias na América do Norte, além de ser um excelente lugar para instalar umas 50 bombas nucleares para atacar a costa leste dos Estados Unidos...
Contra a opressão dos povos livres das Colônias. Abaixo a dependência estrangeira. Viva o povo de Saint Pierre e Miquelon. Pela independência imediata desta pobre nação oprimida...

2 comentários:

Desastres do Cotidiano disse...

Mas eles não seriam Franceses também?

WD disse...

São sim, com plenos direitos, exceto o de ter representação própria ( a populaçãoé muito pequena; Reunião, por exemplo, tem). Na verdade, minha intenção na época era conhecer melhor a geografia humana destas não-nações, e eu escrevia com excesso de ironia e despeito. A situação política e econômica de diversos países aqui descritos é melhor do que muitos países ditos indepedentes, incluindo o Brasil. Obrigado pelo comentário.